domingo, 20 de setembro de 2015

BREVE RESUMO !!


Berço das maiores religiões do planeta

As três maiores religiões do mundo originaram-se na Ásia: a cristã, a islâmica e a hinduísta, sem contar nas outras religiões importantes, como o budismo, o xintoísmo, o sikiismo e o judaísmo.

BUDISMO 
  Originário da Índia, o budismo é uma religião e filosofia não-teísta (não inclui a ideia de um Deus ou vários deuses), abrangendo uma variedade de tradições, crenças e práticas, baseadas nos ensinamentos atribuídos a Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda. Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos VI e IV a.C.
O budismo chegou tardiamente à China, no século I d.C., vindo da Índia. O budismo chinês (e também o japonês) é diferente do primitivo budismo indiano, pois foi reelaborado no contato com a cultura chinesa. O fundamental no budismo é a ideia de "despertar" ou nirvana, um estágio de meditação profunda que conduz ao conhecimento último das coisas. Tudo é mutável, está em movimento, se transforma, dizia Buda. Não devemos nos apegar às coisas transitórias, a fatos e pessoas, nem ao próprio "eu", pois tudo seriam formas de ilusão.
  No budismo é a força de samsara sobre alguém. Boas ações (kusala), e/ou ações ruins (akisala) geram "sementes" na mente, que virão a aflorar nesta vida ou em um renascimento subsequente. Com o objetivo de cultivar as ações positivas, o sila é um conceito importante do budismo, geralmente, traduzido como "virtude", "boa conduta", "moral" e "preceito".
 O budismo possui entre 230 milhões a 500 milhões de adeptos no mundo, sendo a quinta maior religião do planeta. A China é o país que tem a maioria dos adeptos do budismo no mundo, com mais de 113 milhões.


XINTOÍSMO
  Xintoísmo é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. A palavra Shinto ("Caminho dos Deuses") foi adotada do chinês escrito, através da combinação de dois kanjis: "shin", que significa "deuses" ou "espíritos" (originalmente da palavra chinesa shen), e "tõ", ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da palavra chinesa tao). Os termos yamato-kotoba e Kami no michi costumam ser usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares.
O xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natureza, aos ancestrais, e pelo seu politeísmo, com uma forte ênfase na pureza espiritual, e que tem como uma de suas práticas honrar e celebrar a existência de Kami, que pode ser definido como "espírito", "essência" ou "divindades", e é associado com múltiplos formatos compreendido pelos fiéis. Em alguns casos apresentam uma forma humana, em outros animística, e em outros é associado com forças mais abstratas, "naturais" do mundo (montanhas, rios, relâmpago, vento, ondas, árvores, rochas).
  Estima-se que no mundo todo sejam mais de 140 milhões de adeptos do xintoísmo, sendo o Japão o país com o maior número de seguidores, com cerca de 119 milhões.

SIKHISMO
  O sikhismo é uma religião monoteísta fundada em fins do século XV em Punjab (região dividida entre o Paquistão e a Índia) pelo Guru Nanak (1469-1539). Habitualmente retratado como o resultado de um sincretismo entre elementos do hinduísmo e do islamismo (o sufismo), o sikhismo apresenta, contudo, elementos de originalidade que obrigam a um repensar desta fisão redutora.
  O termo sikh significa, na língua punjab, "discípulo forte e tenaz". A doutrina básica do sikhismo consiste na crença em um único Deus e nos ensinamentos dos Dez Gurus do sikhismo, recolhidas no livro sagrado dos sikhs, o Guru Granth Sahib, considerado o décimo-primeiro e último Guru.
  Para o sikhismo, Deus é eterno e sem forma, sendo impossível captá-lo em toda a sua essência. Ele foi o criador do mundo e dos seres humanos e deve ser alvo de devoção e de amor por parte dos humanos.
O número de seguidores do sikhismo no mundo é de cerca de 25 milhões de adeptos, sendo que na Índia é onde se encontra o maior número de seguidores dessa religião.

JUDAÍSMO
  O judaísmo é uma das três principais religiões abraânicas, definida como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu. Originário da Bíblia Hebraica (também conhecida como Tanakh) e explorado em textos posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá (instrução, apontamento, lei) escrita e oral. esta foi historicamente desafiada pelo caraítas, um movimento que floresceu no período medieval, que mantém vários milhares de seguidores atualmente e que afirma que apenas a Torá escrita foi revelada. Nos tempos modernos, alguns movimentos liberais, tais como o judaísmo humanista, podem ser considerados não-teístas.
Em 2010, a população judaica foi estimada em cerca de 13,4 milhões de adeptos, sendo que Israel é o país com o maior número de seguidores dessa religião.


TAOÍSMO
  O taoísmo, também chamado daoísmo, é uma tradição filosófica e religiosa originária da China que enfatiza a vida em harmonia com Tao (romanizado atualmente como "Dao"). O termo Tao significa "caminho", "via" ou "princípio", e também pode ser encontrado em outras filosofias ou religiões chinesas. No taoísmo, no entanto, Tao se refere a algo que é tanto a fonte quanto a força motriz por trás de tudo que existe.
  É, basicamente, indefinível: "O Tao do qual se pode discorrer não é o eterno Tao". A principal obra do taoísmo é o Tao Te Ching, um livro conciso e ambíguo que contém os ensinamentos atribuídos a Lao Zi. Juntamente com os escritos de Zhuangzi, estes textos formam os alicerces filosóficos do taoísmo. Este taoísmo filosófico, individualista por natureza, não foi institucionalizado.

Dentre as filososfias adotadas pelo taoísmo, estão:

-Do "caminho", surge "um" (aquele que está consciente), de cuja consciência, por sua vez, surge o conceito de "dois" (yin e yang), dos quais o número "três" está implícito (céu, terra, humanidade); produzindo, finalmente, por extensão, a totalidade do mundo como o conhecemos, "as dez mil coisas", através da harmonia do wu xing. O caminho, enquanto passa pelos cinco elementos do wu xing, é também visto como circular, agindo sobre si mesmo através da mudança para simular um ciclo de vida e morte nas 10.000 coisas do universo fenomênico.
-Aja de acordo com a natureza e com a sutileza, em lugar de força.
-A perspectiva correta será encontrada pela atividade mental da pessoa, até chegar a uma fonte mais profunda que guie sua interação pessoal com o universo. O desejo obstrui a habilidade pessoal de entender o caminho, moderar o desejo gera descontentamento. Os taoístas acreditam que, quando um desejo é satisfeito, outro, mais ambicioso, brota para substituí-lo. Em essência, a maioria dos taoistas sente que a vida deve ser apreciada como ela é, em lugar de forçá-la a ser o que não é. Idealmente, não se deve desejar nada, "nem mesmo não desejar".


CRISTIANISMO
  O cristianismo é uma religião abraâmica monoteísta que está assentada na prática de cultuar Jesus Cristo, filho de Deus. Essa prática foi estabelecida por seus apóstolos (seguidores), chamados cristãos.
  Os primeiros cristãos, assim como Cristo fizera, seguiam a prática da religião judaica, mas com o diferencial de incluir referências a Jesus Cristo. O cristianismo passou a existir como religião autônoma quando se separou do judaísmo.
  A fé cristã baseia-se na crença de que Cristo viveu, morreu e ressuscitou para a redenção de todo aquele que crer em sua mensagem.
  A religião cristã possui três vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1504 após o Grande Cisma do Oriente) e o Protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações.


ISLAMISMO
  O elemento comum e unificador dos diversos povos e culturas que compõem a civilizaçãoislâmica é a religião criada por Maomé no século VII, conhecida como maometana ou muçulmana.
  A cultura muçulmana ou islâmica, é uma religião abraâmica que abrange atualmente uma imensa região que vai da Turquia, na parte leste da Europa, até o Paquistão e Bangladesh, no sul da Ásia, incluindo, também, o norte da África. A área onde a cultura islâmica é mais forte e estabelecida, é o Oriente Médio e parte do Sudeste Asiático.
Existe também o Jihad ou "Guerra Santa" contra os infiéis, a submissão da mulher ao homem, os castigos exemplares aos ladrões e criminosos (tais como chicotear ou decepar a mão em público).

HINDUÍSMO
  O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. Mistura religião e filosofia, tem como divindades principais a trindade Brahma - representação da força criadora ativa do universo -, Vishnu e Shiva. Também chamada de bramanismo, constitui o grande elemento unificador da civilização hindu, que apresenta culturas diversificadas.
  A área sob o domínio da civilização hindu abrange, em primeiro lugar, a Índia, e em segundo lugar, alguns países vizinhos - Sri Lanka, Mianmar, Nepal, Butão e Tailândia. Em algumas outras nações, como o Paquistão, Bangladesh, Malásia e Indonésia, a cultura indiana também exerce alguma influência, embora o islamismo seja mais forte. Em grande parte do Sudeste Asiático (Vietnã, Laos, Camboja), a civilização indiana disputa a supremacia cultural com a chinesa, que predomina.
Em síntese, os Vedas ensinam que todas as coisas e acontecimentos são manifestações diversas de uma mesma realidade, que existe dentro de cada um e no universo como um todo. O conhecer a si mesmo, passa a ser uma maneira de conhecer o mundo. A introspecção e a reflexão sobre si próprio em busca do equilíbrio, é essencial nessa cultura.
  Também a crença na transmigração da alma ou do carma de cada pessoa - ou seja, a existência numa época como ser humano de uma casta, ou de outra casta na geração seguinte, como peixe ou vaca em outra encarnação etc. - é fundamental nessa cultura, razão pela qual a própria vida humana não é tão valorizada quanto no Ocidente.
  Existem inúmeros deuses no hinduísmo, que variam conforme a área e o grupo étnico. Mas todos eles são apenas um ou este assume formas diversas conforme as circunstâncias. Na tentativa de absorver todas as religiões e filosofias importantes nessa imensa região - o hinduísmo chegou mesmo a considerar Buda, assim como Alá e Cristo, mais uma das facetas de seu Deus ou essência última de todas as coisas.

Conflitos no Oriente Médio

Guerra do Golfo - 
   Em 1990 tropas do Iraque (Saddam Hussein) invadiram o Kwait, com objetivo de dominar as valiosas reservas de petróleo  da região. A ONU organizou forças aliadas (lideradas pelos Estados Unidos e com participação do Reino Unido, Itália, França, Egito e Arábia Saudita) para intervirem contra o Iraque. Após intensos bombardeios, as tropas iraquianas foram desalojadas do Kwait em março de 1991 e o saldo dessa breve,  mas intensa guerra, foi catastrófico para esses dois países árabes.  

              Palestinos x Judeus    -  
      Desde o começo do século XX, o movimento sionista sonhou construir um Estado judeu em Israel, terra de onde os judeus foram expulsos pelos romanos no ano de 70 d.C.  . O drama dos sobreviventes do holocausto nazista motivou a comunidade internacional a dividir o então protetorado britânico da Palestina em dois Estados : um para os judeus e o outro para os árabes, que haviam ocupado a região no século VII. A comunidade árabe negou-se a aceitar a criação do Estado de Israel e desde o primeiro momento lutou contra sua constituição.
       As sucessivas derrotas árabes nas guerras de 1947 - 1948, 1956, 1967 e 1973 consolidaram o Estado de Israel e sufocaram qualquer possibilidade de um Estado palestino. 
    Foi então  que extremistas optaram pelo uso do terrorismo como forma de pressão.  A fundação da Al-Fatah tinha como objetivo inicial a expulsão dos judeus da Palestina. Movimentos terroristas vinculados à Organização para Libertação da Palestina (OLP), como o Setembro Negro, realizaram ações criminosas contra pessoas e interesses econômicos israelenses ou ocidentais. O sequestro e assassinato de atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique em 1972 foi uma das ações de maior repercussão, manchando a causa palestina . 
       No fim de  2003, a construção de um muro de concreto, juntamente com as barreiras paralelas (arame farpado e estradas militares) que separam árabes e judeus na Cisjordânia, tornou-se um novo fator de tensão geopolítica, dificultando o processo de negociação de paz na região. 
   Se o muro foi concebido para  impedir a passagem de militantes palestinos que cometem atentados suicidas em Israel ou idealizado como a fronteira desejada por Israel, o  fato é que, com essa barreira de concreto, as duas comunidades prosseguirão isoladas na região, como se fossem  guetos. 

                  Outros Conflitos na Ásia

             Índia x Paquistão - 
    No processo de independência da Índia, a Inglaterra promoveu a partilha do território (então  denominado União Indiana) entre elites regionais, dando surgimento ao Paquistão, de maioria muçulmana. Essa partilha provocou o deslocamento  regional de grupos étnicos-religiosos, causando indefinições territoriais entre Paquistão e Índia, que até hoje disputam territórios da região da Caxemira.   

             Povo Curdo -
   Outra questão territorial e com ideais separatistas, na Ásia, é a respeito do povo curdo, que corresponde a uma nação sem pátria. Sua população é de aproximadamente 25 milhões de pessoas que estão distribuídas em grande parte da Turquia, Iraque, Irã, Armênia e Síria ─ esses últimos em grupos menores. A partir dos anos 1980 teve início o movimento separatista curdo na Turquia ─ a luta entre os rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de pelo menos 40.000 mortes.

             Chechênia   -
   A Chechênia é um pequeno território de religião muçulmana que se tornou independente da Rússia, no ano de 1991. O governo russo não aceitou essa iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos armados.


            China X Tibete -
     Em 1913 o 13º Dalai Lama expulsou os representantes e tropas chinesas do território  do Tibete.  Embora a expulsão tenha sido vista como uma afirmação da autonomia tibetana, esta independência proclamada do Tibete não foi aceita pelo governo da China nem recebeu reconhecimento diplomático internacional e, em 1945, a soberania da China sobre o Tibete não foi questionada pela Organização das Nações Unidas. Após uma invasão contundente e uma batalha feroz em Chamdo, em 1950, o Partido Comunista da China assumiu o controle da região de Kham, a oeste do alto rio Yangtzé; no ano seguinte o 14º Dalai Lama e seu governo assinaram o Acordo de Dezessete Pontos. Em 1959, juntamente com um grupo de líderes tibetanos e de seus seguidores, o Dalai Lama fugiu para a Índia, onde instalou o Governo do Tibete no Exílio em Dharamsala. Os governantes chineses e o governo tibetano no exílio discordam a respeito de quando o Tibete teria passado a fazer parte da China, e se a incorporação do território à China é legítima de acordo com o direito internacional.  O principal interesse da China no território tibetano é decorrente da localização geográfica estratégica, pois a província se encontra no continente asiático, no sul e no centro da Ásia, o que facilita o controle da região por parte da China. Essa configuração geográfica possibilita melhor controle por parte do governo chinês, diante desse fato os líderes chineses não têm intenção de conceder a independência política total ao Tibete. O interesse chinês no território tibetano não está ligado somente à localização estratégica da região, mas também às suas riquezas naturais, como, por exemplo,  as importantes jazidas de minérios presentes no território do Tibete, cromo, cobre, bórax, urânio, lítio, ferro, cobalto e muitos outros .
              China x Vizinhos  (Mar da China)   -
     Algumas ilhas que ocupam posição estratégica em determinados pontos do mundo são objeto de disputa entre dois ou mais países. Esse é o caso das Ilhas Spratly, uma área com rica em recursos naturais no mar da China Meridional, disputadas por China, Vietnã, Filipinas, Malásia e Taiwan. 
   China, Japão e Coreia do Sul também  estão envolvidos em várias disputas territoriais, exacerbando as chamas do nacionalismo, enquanto os atritos aumentam nas relações entre Estados Unidos e China envolvendo o Mar da China Meridional. Vietnã e Filipinas, também membros da APEC, acusam a China de realizar uma campanha de intimidação para reforçar suas reivindicações sobre o Mar da China Meridional.
    Os Estados Unidos têm defendido um código de conduta entre as nações envolvidas alegando que a liberdade de navegação nas estratégicas águas do Mar da China Meridional é do interesse de todos, o que tem irritado Pequim. 
    Outra disputa, sobre pequenas ilhas reclamadas por Japão e Taiwan (Ilhas Senkaku) tem contribuído para aumentar a tensão na região. As pequenas ilhas desabitadas são administradas pelo Japão, mas reivindicadas pela China com o nome de Diaoyu. A tensão aumentou em setembro, quando o governo japonês anunciou a intenção de nacionalizar as ilhas. 

China

Cultura Chinesa
Arte

A arte chinesa é marcada bela beleza dos vasos em cerâmica pintados, artesanalmente, com motivos culturais da China. A arte em seda também é outro aspecto importante. Os pintores chineses destacam, em suas telas, as belezas naturais da China (paisagens, animais) e aspectos mitológicos.

Música

A música chinesa é tocada com a utilização de vários instrumentos, sendo que os mais importantes são: flauta, instrumentos de corda, gongos, tímpanos e pratos.


Invenções

Os chineses contribuíram muito para o desenvolvimento do conhecimento no mundo todo. As principais invenções chinesas são: papel, pólvora, leme de navegação, estribo, bússola, etc.

Economia

Vejamos os principais dados e características da economia chinesa:
- Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado, ajustando-se ao mundo globalizado;
- A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;
- É o maior produtor mundial de milho e arroz;
- Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;
- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica;
-  Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes;
- Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvão mineral e petróleo;
- Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.
- Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.
- Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.
- Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chile e outros países;
- A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.
- No ano de 2014, com o crescimento do PIB em 7,4%, a economia da China demonstrou que sofreu  abalo da crise econômica mundial (iniciada em 2008), porém conseguiu manter seu crescimento num patamar elevado em comparação as outras grandes economias do mundo.
- O forte crescimento econômico dos últimos anos gera emprego, renda e crescimento das empresas chinesas. Porém, apresenta um problema para a economia chinesa que é o crescimento da inflação.
- Em 2011 a balança comercial chinesa foi positiva em US$ 240 bilhões com exportações de US$ 1,90 trilhão e importações de US$ 1,66 trilhão. 
Problemas:
Embora apresente todos estes dados de crescimento econômico, a China enfrenta algumas dificuldades. Grande parte da população ainda vive em situação de pobreza, principalmente no campo. A utilização em larga escala de combustíveis fósseis (carvão mineral e petróleo) tem gerado um grande nível de poluição do ar. Os rios também têm sido vítimas deste crescimento econômico, apresentando altos índices de poluição. Os salários, controlados pelo governo, coloca os operários chineses entre os que recebem uma das menores remunerações do mundo. Mesmo assim, o crescimento chinês apresenta um ritmo alucinante, podendo transformar este país, nas próximas décadas, na maior economia do mundo.


social

A sociedade chinesa tem passado por profundas transformações nos últimos anos. Cada vez mais pessoas estão se mudando para os centros urbanos, deixando para trás seus costumes e seu estilo de vida. 
Em muitas cidades, arranha-céus dominam a paisagem e marcas ocidentais conhecidas povoam shopping centers recém-inaugurados. A venda de celulares e computadores disparou, e estima-se que a China tenha 90 milhões de pessoas conectadas à internet – quatro vezes mais que em 2000. 
Mas a modernização da China também torna visível um país cheio de contrastes, com milhões de pessoas à margem da prosperidade. 

Meio ambiente 

O crescimento econômico da China – e o aumento da demanda por energia – gerou um forte impacto no meio ambiente. Um relatório do Banco Mundial, de 1998, mostrou que 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo ficam na China, que também é culpada por parte da poluição atmosférica no Japão e nas Coréias. 
A China é o segundo maior emissor de gás carbônico (CO2) do planeta e, como é considerada uma nação em desenvolvimento, ainda não tem que respeitar as exigências de redução. 
A água também é outro motivo de preocupação no país. Os rios do norte estão secando, uma situação atribuída ao uso abusivo de suas águas e à profusão de represas. Por outro lado, a urbanização é tida como culpada pelas recentes enchentes que assolam o país. 

Pobreza 

A China afirma que o número de pessoas pobres na zona rural caiu de 85 milhões, em 1990, para 29 milhões. Apesar disso, a maneira como o país calcula a pobreza é polêmica, e o Banco Mundial diz que esse número é muito maior. 
O país está assistindo ao surgimento de uma nova classe de despossuídos – os pobres das grandes cidades. Isso se deve às demissões em massa nas estatais e à migração interna. O boom econômico também levou ao aumento da desigualdade de riquezas.

Etnia 

Os chineses han representam até 92% da população da China, que também abriga outros 55 grupos étnicos. Essas minorias em geral vivem nas áreas de fronteira. 
O governo chinês enfrenta dois conflitos separatistas no oeste do país, com os tibetanos e os uighur. Além disso, uma onda de violência na província de Henan, em 2004, criou temores de que as relações entre os grupos minoritários e a maioria han se deteriorem. 

População 

Com 1,3 bilhão de habitantes, a China possui 20% da população mundial. Mas regras rígidas e mudanças no estilo de vida têm feito a taxa de crescimento populacional cair. A maioria dos casais das grandes cidades está sujeita à conhecida "política do filho único". Na zona rural, as famílias podem ter uma segunda criança se a mais velha for uma menina. 
A China também está vivendo uma enorme corrente migratória interna, de pessoas que deixam o interior rumo às cidades da costa leste. Em 1950, a população urbana representava menos de 13% do total. Agora, está em 40%, e deve chegar a 60% em 2030. 

Geografia 

A China tem aproximadamente 9.572.900 km2 de área e é o terceiro maior país do mundo. 
Em muitos aspectos, o desenvolvimento do país foi determinado pela sua geografia. A China tem desertos, montanhas e bacias hidrográficas férteis, assim como possui alguns dos pontos mais altos e mais baixos da Terra. 
A maior parte dos recentes avanços econômicos ocorreram nas províncias da costa leste do país, enquanto muitas áreas rurais do interior ainda vivem na pobreza.

Arábia Saudita

Economia
A Arábia Saudita é um país asiático que se destaca por sua produção de petróleo.
A Arábia Saudita, que oficialmente é denominada de Reino da Arábia Saudita, é um país localizado na Ásia, mais precisamente no Oriente Médio. O país limita-se fronteirísticamente com a Jordânia, Iraque, Kwait, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen. O clima que predomina na região da Arábia Saudita é o árido quente e uma pequena área ao norte de clima subtropical.


O território da Arábia Saudita está localizado na Península Arábica. A capital do país é a cidade de Riade e a língua falada no território é o árabe. O regime de governo adotado é o de monarquia absoluta, sua independência foi declarada no dia 08 de janeiro de 1926. O país ocupa uma área de 2 149 690 km2, onde vivem cerca de 25,7 milhões de habitantes.

A Arábia Saudita é o país de origem da religião islâmica, por causa disso, milhões de seguidores dirigem-se todos os anos a Medina e Meca, consideradas cidades sagradas.

Na economia, destaca-se na produção de petróleo, uma vez que abriga a maior reserva desse minério do mundo, essa é a principal atividade econômica. Integrante da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), ocupa o posto de maior produtor entre todos os membros, além de produzir gás natural.

Com a implantação de técnicas de irrigação, a Arábia Saudita tem conseguido cultivar diversas culturas, com destaque para a produção de trigo, tâmara, tomate, melancia, cevada, uva, pepino, abóbora, berinjela, batata, cenoura e cebola.

A Arábia Saudita é internacionalmente reconhecida como um país que viola a liberdade religiosa em razão do fundamentalismo islâmico, que não permite a manifestação em público de outra religião, apesar disso, existe ainda além dos 92,83% de mulçumanos, 4,54% de cristãos; 0,60% de hinduístas; 0,42% de budistas; 0,19% de Sikhismo; 0,02% Fé Baháí, além dos 1,4% que não pratica nenhuma religião.


Cultura

A cultura da Arábia Saudita assenta-se praticamente toda no Islão. Dois dos locais mais sagrados situam-se neste país, o qual se considera o berço da religião. O Islão é uma religião monoteísta, Um dos rituais populares mais famosos da Arábia Saudita é o Ardha, a dança nacional. Esta dança da espada baseia-se nas antigas tradições beduínas: os tambores ecoam em uníssono acompanhando a voz de um poeta que canta em verso, enquanto homens de espada em punho dançam lado a lado.

Tipos de Roupas
Roupas da Arabia Saudita

Os turbantes e túnicas usados hoje nos países árabes são quase idênticos às vestes das tribos de beduínos que viviam na região no século VI. É uma roupa que suporta os dias quentes e as noites frias do deserto. A partir do século VII, a expansão do islamismo difundiu esse vestuário pela Ásia e pela África, fixando algumas regras. A religião não permite que os fiéis mostrem em público as partes íntimas para os homens, a região entre o umbigo e o joelho; e, para as mulheres, o corpo inteiro, exceto o rosto e as mãos. Por esse motivo, as vestes não podem ter nenhuma transparência nem serem justas a ponto de delinear o corpo. Essas partes só podem ser vistas pelo cônjuge e alguns familiares. Dentro de casa, portanto, veste-se qualquer roupa. Existem também normas para diferenciar a aparência feminina da masculina. Os homens não devem usar objetos de ouro ou seda.

Vestidos a rigor:
Simbolismo das roupas de origem árabe varia conforme a região.

Icharb:
Na maioria dos países árabes, as mulheres utilizam roupas semelhantes às túnicas masculinas e, na cabeça, um lenço que deixa só o rosto à mostra. O nome deu origem ao francês écharpe.

Xador:
O Alcorão determina que as mulheres se vistam de forma a não atrair a atenção dos homens. Esse mandamento é levado ao pé da letra em países como Irã e Arábia Saudita, onde se recomenda o uso do xador, uma veste que envolve o corpo todo, com exceção dos olhos.

Burqa:
As vestes femininas são conhecidas pelos árabes como hijab, ou cobrimento. As partes do corpo que a mulher deve cobrir, no entanto, variam de acordo com o país. No Afeganistão, o Taleban instituiu o uso da burqa, uma versão radical do xador que cobre até os olhos.


Culinária da Arábia Saudita

A comida local é bastante condimentada. As carnes mais comuns são o frango e o carneiro, sendo a carne suína proibida por lei, segundo a sharia. As comidas mais encontradas são o arroz, as lentilhas, homus (pasta de grão-de-bico), kultra (espetadas de frango ou carneiro), kebab (servido com sopa e legumes), mezze (entradas variadas) e muhalabia (pudim de arroz). O álcool é proibido no país, e ser apanhado bêbado pode causar graves problemas.


Social

Arábia sociedade tem uma série de questões e tensões. Uma pesquisa de opinião rara independentes publicados em 2010 indicaram que os sauditas principais preocupações sociais foram a corrupção, desemprego e Crime extremismo religioso não é um problema significativo. No entanto, a Arábia Arábias objetivo de ser tanto um país moderno e islâmicos, juntamente com dificuldades económicas, criou profundas tensões sociais, incluindo o seguinte. Conexões com o Ocidente fizeram com que alguns sauditas o desejo da derrubada da Al Saud. Outros querem um governo reformado e mais aberto e ter mais influência no processo político. Por outro lado, delinquência juvenil, consumo de drogas e uso de álcool estão piorando. Desemprego elevado e uma geração de jovens do sexo masculino cheio de desprezo em relação ao Ocidente representam uma ameaça significativa para a estabilidade social da Arábia Saudita. Alguns sauditas sentem que têm direito a empregos bem pagos do governo, eo fracasso do governo para satisfazer este senso de direito levou a insatisfação considerável. Além disso, a minoria xiita, localizados principalmente na Província Oriental, e que muitas vezes se queixam de desigualdade institucionalizada e repressão, criaram distúrbios civis no passado. Ataques terroristas na Arábia Saudita deixou claro que a Arábia Saudita faz terroristas porto indígenas.


 
De acordo com um 2009 de Estado dos EUA Departamento de comunicação por Hillary Clinton, Estados Unidos secretário de Estado, "doadores na Arábia Saudita constituem a fonte mais significativa de financiamento a grupos terroristas sunitas em todo o mundo". Parte deste financiamento surge através da zakat devem ser pagos por todos os sauditas para instituições de caridade, e no valor de pelo menos 2,5 por cento de sua renda. Embora muitas instituições de caridade são genuínos, outros, alega-se, servir como fachada para lavagem de dinheiro e operações de financiamento do terrorismo. Enquanto muitos sauditas contribuir para as entidades beneficentes de boa fé, acreditando que seu dinheiro vai para boas causas, foi alegado que os outros sabem muito bem os fins terroristas a que seu dinheiro será aplicado.

De acordo com um estudo conduzido pelo Dr. Nura Al-Suwaiyan, diretor do programa de segurança da família no Hospital da Guarda Nacional, uma em cada quatro crianças é abusada na Arábia Saudita. A Sociedade Nacional para os Direitos Humanos informa que quase 45% das crianças do país estão enfrentando algum tipo de abuso e violência doméstica. Também foi alegado que o tráfico de mulheres é um problema particular na Arábia Saudita como grande número no país de mulheres trabalhadoras domésticas estrangeiras e lacunas no sistema fazem com que muitos são vítimas de abuso e tortura.

Endogamia generalizada na Arábia Saudita, resultante da prática tradicional de incentivar o casamento entre parentes próximos, tem produzido altos níveis de várias doenças genéticas, incluindo talassemia, anemia falciforme, atrofia muscular espinhal, surdez e mudez.

IDH

Índice de Desenvolvimento Humano: Desaceleração no crescimento nos últimos anos


mapa abaixo ilustra a desigualdade existente entre o hemisfério norte e sul do planeta no que a este indicador diz respeito. Além deste contraste mais geral, constata-se que os países com níveis de desenvolvimento humano mais baixos se concentram na África subsaariana, no sul e sudoeste da Ásia e algumas áreas da Ásia Central.
Mapa
Entre os 43 países que detêm um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerado baixo (Quadro 1), 9 em cada 10 países são africanos. Os três países com índice de desenvolvimento humano (IDH) mais baixo são a República Centro-Africana (0,341), o Congo (0,338) e Níger (0,337).
Entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Angola é o 39º país com pior registo (0,526); Moçambique (0,393) e Guiné-Bissau (0,396) são o 10º e 11º país, respetivamente, com um IDH mais baixo. São Tomé e Príncipe (0,558) e Cabo Verde (0,636) fazem parte do grupo com IDH médio.
Quadro1_todos os países_IDH
Em primeiro lugar no ranking, encontra-se a Noruega, seguida pela Austrália e a Suíça, com um IDH, respetivamente, de 0,944, 0,933 e 0,917 pontos. Todos os países da OCDE e da UE-28 integram as categorias dos países com um IDH muito elevado (com > 0,80 pontos). Entre os países da UE-28, apenas 6 têm um nível de desenvolvimento superior ao valor do IDH muito elevado (> 0,890): Holanda, Alemanha, Dinamarca, Irlanda, Suécia e Reino Unido.
Portugal, assim como o Chipre, ocupa a 41ª posição no ranking dos 49 países que têm um IDH mais elevado – abaixo de Portugal e integrando a UE, só estão a Hungria (43ª), a Croácia (47ª) e a Letónia (48ª). Em relação a 2012, Portugal aumentou 2 lugares no ranking, mantendo, no entretanto, a sua pontuação no IDH (0,822).
Quadro 2_componentes
No quadro 2, compara-se os valores portugueses com as médias mundiais, e as componentes do IDH, dadas por anos (2000-2013) e por regiões. Portugal, quanto às componentes, apresenta 79,9 anos de esperança média de vida à nascença de, 8,2 anos médios de escolaridade, 16,3 anos esperados de permanência na escola e 24,130 dólares PPP de produto nacional bruto per capita. Portugal continua a distanciar-se de forma clara dos demais países com um IDH muito elevado, em particular, no valor do Produto Nacional Bruto (PNB).
Como se pode observar no Quadro 2, as diferenças no que respeita às componentes que compõem o IDH são bastante significativas quando se comparam os países que apresentam valores muito elevados para este índice e aqueles que obtêm pontuações consideradas baixas. De facto, o PIB per capita entre aqueles que têm um IDH muito elevado é cerca de 14 vezes superior ao valor registado nos países com IDH baixo. É ainda de destacar que nos países com um IDH muito elevado, a esperança de vida à nascença é cerca de 20 anos superior à que se verifica nos países com um IDH baixo.
Entre todas as regiões tratadas no Quadro 2 a África Subsaariana é a única que apresenta um IDH considerado baixo (0,502). A seguir, os Estados Árabes (0,682) e o Sul da Ásia (0,588) apresentam um IDH médio, enquanto na região do Este da Ásia e Pacífico (0,703), Europa e Ásia Central (0,738) e América Latina e Caraíbas (0,740), o valor deste indicador é considerado elevado. Já a média mundial de IDH dos 187 países, situa-se nos 0,702 pontos (que corresponde a um IDH elevado).
Apesar de muitos dos países, sobretudo nos países em desenvolvimento, terem assistido a uma melhoria no IDH, existem evidências para acreditar que esse crescimento se encontra a desacelerar. A partir da análise das taxas de crescimento, é possível constatar que, entre 2008 e 2013, a evolução do IDH foi menor para todas as regiões do mundo, sendo os Estados Árabes (-0,55%) e América Latina e Caraíbas (-0,39%) onde o crescimento foi mais baixo (Fig. 1).
Fig. 1 Regiões

Saúde Publica

O objetivo da Saúde Pública Estudos Asiáticos na Ásia iniciativa é construir uma rede de estudiosos, políticos e clínicos no campo para explorar soluções para questões de saúde pública na Ásia. 
Sul da Ásia, uma região de importância estratégica, enfrenta desafios de saúde pública em escala demográfica e geográfica incomparável no mundo. Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Sri Lanka são o lar de quase um quinto da população mundial. Ainda mais dramático, no entanto, esses países são o lar de dois terços de vida da população mundial com menos de US $ 1 por dia. Expectativa de vida do sul da Ásia baixa e altas taxas de desnutrição, mortalidade infantil e incidência de TB e HIV / AIDS estão em segundo lugar apenas para aqueles de sub-saariana. A região enfrenta não só estes e outros problemas de saúde, saneamento pobre, má saúde materna, acesso precário aos serviços de saúde, ea malária, mas também uma epidemia generalizada doença emergente crônica. Apesar da magnitude destes desafios interligados, esses cinco países, em média, gastam menos de 3,2 por cento de seus produtos internos brutos em saúde, em comparação com uma média global de 8,2 por cento. Constituem única região do mundo para ver seus gastos com saúde cair de 2000 a 2006.